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quarta-feira

CURIOSIDADES SOBRE DOIS PERSONAGENS BÍBLICOS : DAVI E SEU FILHO SALOMÃO E SEUS SÍMBOLOS

SALOMÃO, O SUCESSOR DE DAVÍ
Filho do Rei Davi na linhagem de Judá; rei de Israel de 1037 a 998 aC. O registro bíblico, depois de relatar a morte do filho nascido a Davi por meio das sua relações ilícitas com Bate-Seba, prossegue: “E Davi começou a consolar Bate-Seba, sua esposa. Além disso, entrou a ela e deitou-se com ela. Com o tempo ela lhe deu à luz um filho, e ele veio a ser chamado pelo nome de Salomão. E o próprio Deus o amava. De modo que, por meio de Natã, o profeta, mandou chamá-lo pelo nome de Jedidias, por causa de Deus.” (2Sa 12:24, 25) Mais tarde, Salomão teve três irmãos germanos, filhos de Davi e Bate-Seba: Siméia, Sobabe e Natã.  1Cr 3:5. 
 
A Promessa de Deus a Davi. Deus declarara a Davi, antes do nascimento de Salomão, que lhe nasceria um filho e que o nome deste seria Salomão, e que este edificaria uma casa para o Seu nome. O nome Jedidias (que significa “Amado de Jah”) parece ter sido dado como indicação a Davi de que Deus tinha então abençoado seu casamento com Bate-Seba e que Ele aprovava o fruto assim produzido. Mas não era por este nome que o menino costumava ser conhecido. Sem dúvida, o nome Salomão (duma raiz que significa “paz”) se aplicava com relação ao pacto que Deus fizera com Davi, no qual ele dissera que Davi, homem que havia derramado muito sangue em guerra, não construiria uma casa para Deus, assim como Davi tinha no coração fazer. (1Cr 22:6-10) Não que as guerras travadas por Davi fossem erradas. Mas, o reino típico de Deus era essencialmente de natureza pacífica e objetiva; suas guerras deviam eliminar a iniqüidade e os que se opunham à soberania de Deus, para estender o domínio de Israel às fronteiras delineadas por Deus, e estabelecer a justiça e a paz. Davi alcançou para Israel esses objetivos das guerras. O domínio de Salomão era essencialmente um reinado de paz.
 
A Tentativa de Adonias de Tomar o Trono. Depois do seu nascimento, Salomão só ressurge no registro bíblico na época da velhice de Davi. Davi, sem dúvida por causa da promessa de Deus, jurara anteriormente a Bate-Seba que Salomão lhe sucederia no trono. Isto era do conhecimento do profeta Natã. (1Rs 1:11-13, 17) Não se declara se Adonias, meio-irmão de Salomão, sabia deste juramento ou da intenção de Davi. De qualquer modo, Adonias tentou conseguir o trono dum modo similar ao empregado por Absalão. Talvez por causa da fragilidade do rei e por Adonias ter o apoio de Joabe, o chefe do exército, e de Abiatar, o sacerdote, ele confiava em ser bem sucedido. Não obstante, era um ato de traição, um esforço de se apoderar do trono enquanto Davi ainda vivia, e sem a aprovação de Davi ou de Deus. Também, Adonias revelou sua ardileza ao providenciar um sacrifício em En-Rogel, onde pretendia ser proclamado rei, mas convidou apenas os outros filhos do rei e homens de Judá, os servos do rei, não convidando Salomão, Natã, o profeta, e Zadoque, o sacerdote, e os poderosos que haviam lutado ao lado de Davi, inclusive Benaia, líder deles. Isto indica que Adonias considerava Salomão rival e obstáculo para as suas ambições.  1Rs 1:5-10. 

Salomão Entronizado. O profeta Natã, sempre fiel a Deus e a Davi, estava atento. Enviando primeiro Bate-Seba com instruções de informar o rei sobre a trama, ele mesmo veio então para perguntar a Davi se esta proclamação de Adonias como rei tinha sido autorizada por ele. Davi agiu pronta e decisivamente, mandando que Zadoque, o sacerdote, e Natã levassem Salomão a Giom, sob a proteção de Benaia e seus homens. Deviam fazer Salomão montar a mula do próprio rei (denotando a elevada honra dada àquele que a montava, e que, neste caso, era o sucessor no reinado). (Veja Est 6:8, 9.) As instruções de Davi foram cumpridas, e Salomão foi ungido e aclamado rei.  1Rs 1:11-40.

Ao ouvir o som da música procedente de Giom, que não ficava muito longe, e a aclamação do povo: “Viva o Rei Salomão”, Adonias e seus co-conspiradores fugiram, tomados de medo e de confusão. Salomão proveu um vislumbre da paz que assinalaria o seu governo por se negar a macular sua ascensão ao trono com uma vingança. Se prevalecesse o contrário, Salomão mui provavelmente teria perdido a vida. Adonias fugiu para o santuário em busca de asilo, de modo que Salomão mandou que Adonias lhe fosse trazido de lá. Informando Adonias de que continuaria vivo, a menos que se achasse algum mal nele, Salomão o mandou então para casa.  1Rs 1:41-53.
 
A Incumbência Que Davi Deu a Salomão. Davi, antes de morrer, deu a Salomão a solene incumbência de “cumprir a obrigação para com o Senhor, teu Deus, andando nos seus caminhos, guardando os seus estatutos, seus mandamentos e suas decisões judiciais, e seus testemunhos”. Mandou adicionalmente que não deixasse Joabe e Simei ‘descer em paz ao Seol’; também que tivesse benevolência para com os filhos de Barzilai, o gileadita. (1Rs 2:1-9) Provavelmente fora antes disso que Davi dera instruções a Salomão a respeito da construção do templo, dando-lhe o plano arquitetônico “que viera a estar com ele por inspiração”. (1Cr 28:11, 12, 19) Davi deu ordens aos príncipes de Israel presentes ali para ajudarem Salomão, seu filho, e para participarem na construção do santuário de Deus. Nesta ocasião, o povo ungiu novamente a Salomão como rei e a Zadoque como sacerdote. (1Cr 22:6-19; cap. 28; 29:1-22) A bênção de Deus sobre Salomão manifestou-se logo cedo no seu reinado, quando ele passou a sentar-se “no trono de Deus como rei em lugar de Davi, seu pai, e para ser bem sucedido” no reinado e para se tornar forte nele.  1Cr 29:23; 2Cr 1:1.
 
O Pedido Sedicioso de Adonias. Não demorou muito até que Salomão teve de executar as instruções de Davi a respeito de Joabe. Isto foi provocado pela ação de Adonias, que ainda mostrou ser ambicioso, apesar da misericórdia que Salomão tivera com ele. Adonias chegou-se à mãe de Salomão com as palavras: “Tu mesma bem sabes que o reinado ia tornar-se meu e que foi em mim que todo o Israel fixou a sua face para eu me tornar rei; mas o reinado mudou de rumo e veio a ser de meu irmão, porque era da parte de Deus que se tornou seu.” 
Adonias admitiu assim que Deus estivera por detrás da entronização de Salomão, mas a solicitação que fez depois destas palavras foi mais uma tentativa astuciosa de usurpar o reinado. Ele disse a Bate-Seba: “Por favor, dize a Salomão, o rei, . . . que me dê Abisague, a sunamita, por esposa.” 
Adonias talvez achasse que tinha seguidores suficientes, além de ter o apoio de Joabe e de Abiatar, de modo que, por tomar por esposa a enfermeira de Davi, considerada ter sido a concubina de Davi, embora este não tivesse tido relações sexuais com ela, ele poderia iniciar um levante que derrubaria Salomão. Por costume, as esposas e as concubinas dum rei só podiam pertencer ao sucessor legítimo dele, de modo que tomar essas esposas era considerado como reivindicação do trono. (Veja 2Sa 16:21, 22.) Quando Bate-Seba, sem se aperceber da duplicidade de Adonias, transmitiu a solicitação dele a Salomão, este a interpretou imediatamente como pretensão ao trono e mandou imediatamente Benaia matar Adonias.  1Rs 2:13-25.
 
Abiatar é deposto; Joabe é morto. Salomão deu então atenção aos que haviam conspirado com Adonias. Abiatar foi dispensado do sacerdócio, em cumprimento da palavra de Deus contra a casa de Eli (1Sa 2:30-36), mas ele não foi morto, por ter carregado a Arca diante de Davi e ter sofrido aflição com ele. Zadoque substituiu Abiatar. No ínterim, Joabe, sabendo da ação de Salomão, fugiu para se segurar nos chifres do altar, mas foi ali morto por Benaia, às ordens de Salomão.  1Rs 2:26-35.
 
Simei é executado. Salomão colocou também Simei sob juramento para observar certas restrições, porque este homem havia invocado o mal sobre o seu pai, Davi. Quando Simei, uns três anos mais tarde, violou esta restrição, Salomão mandou matá-lo. Assim se cumpriu plenamente a injunção que Davi deu a Salomão.  1Rs 2:36-46.
 
O Pedido Sábio de Salomão. Na parte inicial do reinado de Salomão, o povo sacrificava em muitos “altos”, porque não havia casa de Deus, embora o tabernáculo estivesse em Gibeão e a arca do pacto estivesse numa tenda em Sião. Mesmo Deus tendo dito que seu nome devia ser colocado sobre Jerusalém, evidentemente ele tolerou esta prática até que se construísse o templo. (1Rs 3:2, 3) Em Gibeão, conhecida como “o grande alto”, Salomão ofereceu mil sacrifícios queimados. Deus apareceu-lhe ali num sonho, dizendo: “Pede o que te devo dar.” Em vez de pedir riquezas, glória e vitória, Salomão pediu um coração sábio, entendido e obediente, para poder julgar Israel. O pedido humilde de Salomão agradou tanto a Deus, que não só lhe deu o que pediu, mas também riquezas e glória, “de modo que não virá a haver entre os reis nenhum igual a ti, em todos os teus dias”. Deus, porém, acrescentou a admoestação: “E se andares nos meus caminhos, guardando os meus regulamentos e os meus mandamentos, assim como andou Davi, teu pai, também vou prolongar os teus dias.”  1Rs 3:4-14.

Pouco depois, quando duas prostitutas apresentaram um problema difícil de identificação de maternidade, Salomão demonstrou que Deus deveras o dotara de sabedoria judicativa. Isto reforçou grandemente a autoridade de Salomão aos olhos do povo.  1Rs 3:16-28.
 
Projetos de Construção. No quarto ano do seu reinado, no segundo mês do ano (o mês zive [abril-maio]), em 1034 aC, Salomão começou a construir a casa de Deus no monte Moriá. (1Rs 6:1) A construção do templo era pacificamente silenciosa; as pedras eram ajustadas antes de serem levadas ao local, de modo que não se ouvia o som de martelo ou machado, nem de qualquer outra ferramenta. (1Rs 6:7) O Rei Hirão, de Tiro, cooperava por suprir madeiras de cedro e de junípero em troca de trigo e de azeite. (1Rs 5:10-12; 2Cr 2:11-16) Fornecia também trabalhadores, inclusive um artífice perito chamado Hirão, filho dum homem de Tiro e duma mulher hebréia. (1Rs 7:13, 14) Salomão recrutou para trabalhos forçados 30.000 homens, mandando-os ao Líbano em turnos de 10.000 por mês. Cada grupo voltava para casa por períodos de dois meses. Além destes, havia 70.000 carregadores e 80.000 talhadores. Estes últimos grupos mencionados não eram de israelitas.  1Rs 5:13-18; 2Cr 2:17, 18.
 
Inauguração do templo. A enorme obra de construção durou sete anos e meio, sendo concluída no oitavo mês, bul, em 1027 aC. (1Rs 6:37, 38) Parece que depois levou mais algum tempo para trazer os utensílios e para pôr tudo em ordem, porque foi no sétimo mês, etanim, na época da Festividade das Barracas, que Salomão realizou a santificação e inauguração do templo. (1Rs 8:2; 2Cr 7:8-10) Portanto, isso deve ter ocorrido no sétimo mês de 1026 aC, 11 meses depois de terminada a construção, em vez de um mês antes de o prédio estar terminado (em 1027 aC), conforme alguns pensavam.

Outro ponto de vista adotado por alguns é que os serviços de inauguração ocorreram no 24.° ano de Salomão (1014 aC), depois de ele ter também construído sua própria casa e outros edifícios governamentais, o que levou mais 13 anos, ou ao todo 20 anos de construção. Este ponto de vista é apoiado pela Septuaginta grega, que interpola certas palavras não encontradas no texto massorético, em 1 Reis 8:1 (3 Reis 8:1 na LXX, Bagster), rezando: “E aconteceu quando Salomão tinha terminado a construção da casa do Senhor e da sua própria casa, depois de vinte anos, então o rei Salomão reuniu todos os anciãos de Israel em Sião, para trazer a arca do pacto do Senhor da cidade de Davi, isto é Sião, no mês de atanim.” Todavia, uma comparação dos relatos em Reis e em Crônicas indica que esta conclusão é incorreta.

O registro em 1 Reis, capítulos 6 a 8, descreve a construção do templo e sua terminação; a seguir, menciona o programa de construção de 13 anos, de Salomão, de prédios governamentais; e então, depois de falar de novo extensivamente sobre a construção do templo e de se levarem para dentro “as coisas tornadas sagradas por Davi, seu pai”, o relato passa a descrever a inauguração. Isto parece indicar que a descrição do programa de construção dos prédios governamentais (1Rs 7:1-8) foi inserida como que parenteticamente, para rematar e completar a consideração das operações de construção. Mas o registro em 2 Crônicas 5:1-3 parece indicar de forma mais direta que a inauguração ocorreu assim que o templo e sua mobília estavam prontos, porque reza: “Finalmente estava terminada toda a obra que Salomão tinha de fazer para a casa de Deus e Salomão começou a levar para dentro as coisas tornadas sagradas por Davi, seu pai; e a prata, e o ouro, e todos os utensílios ele pôs nos tesouros da casa do verdadeiro Deus. Foi então que Salomão passou a congregar os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos.” Depois de pormenorizar a instalação da arca do pacto no templo pelos sacerdotes, que a carregaram desde a Cidade de Davi para o morro do templo, o relato passa a descrever a inauguração.  2Cr 5:4-14; caps. 6, 7.

Alguns têm questionado o ponto de vista acima, de que a inauguração ocorreu no ano depois de completado o templo, porque 1 Reis 9:1-9 diz que Deus apareceu a Salomão depois da construção da “casa do rei”, dizendo que ouvira a oração de Salomão. (Veja 2Cr 7:11-22.) Isto foi no seu 24.° ano, após as suas obras de construção que levaram 20 anos. Demorou Deus 12 anos para responder à oração que Salomão proferiu na inauguração do templo? Não, porque naquela inauguração, no fim da oração de Salomão, “desceu dos céus o próprio fogo e passou a consumir a oferta queimada e os sacrifícios, e a própria glória de Deus encheu a casa”. Isto foi uma poderosa manifestação de que Deus ouvira a oração, dando resposta por ação, reconhecida como tal pelo povo. (2Cr 7:1-3) O posterior aparecimento de Deus a Salomão mostrava que não se esquecera da oração feita 12 anos antes, e que então respondia verbalmente a ela por assegurar a Salomão a sua resposta a ela. Deus, neste segundo aparecimento, deu também a Salomão admoestação adicional, para continuar fiel assim como Davi, seu pai.
 
Oração de Salomão. Na oração que Salomão fez na inauguração do templo ele se referiu ao Senhor Deus  como o Deus acima de todos, Deus de benevolência e de lealdade, Cumpridor de suas promessas. Embora o templo fosse uma casa para Deus, Salomão reconheceu que “os próprios céus, sim, o céu dos céus” não O podiam conter. Ele é o Ouvinte de orações e Aquele que responde a elas, o Deus da justiça, que recompensa os justos e retribui aos iníquos, mas que perdoa ao pecador arrependido que retorna a Ele. Ele não é ‘deus da natureza’, mas exerce controle sobre as forças da natureza, sobre a vida animal e mesmo sobre as nações da terra. Não é mero Deus nacional dos hebreus, mas é o Deus de todos os homens que o buscam. Salomão manifestou na sua oração o desejo de ver o nome de Deus engrandecido em toda a terra; Salomão expressou seu próprio amor à justiça e ao juízo, amor a Israel, o povo de Deus, e aos estrangeiros que buscassem a Deus.  1Rs 8:22-53; 2Cr 6:12-42.

Na inauguração, todos os sacerdotes oficiaram; nesta ocasião, não havia necessidade de observar a ordem das turmas providenciadas por Davi. (2Cr 5:11) A necessidade do serviço de todos pode ser visto em que, além das ofertas de cereais apresentadas, ofereceram-se 22.000 cabeças de gado e 120.000 ovelhas como oferta queimada e como sacrifício de participação em comum durante aquele período festivo de sete dias, que foi encerrado com uma assembléia solene no oitavo dia. O número dos sacrifícios era tão enorme, que o grande altar de cobre mostrou ser pequeno demais; para realizá-los, Salomão teve de santificar parte do pátio para este fim.  1Rs 8:63, 64; 2Cr 7:5, 7.

Mais tarde, Salomão empossou as turmas dos sacerdotes nos seus serviços e os levitas nos seus postos de dever, conforme tinham sido delineados por Davi. O templo tornou-se então o lugar em que todos os israelitas deviam reunir-se para suas festividades sazonais e seus sacrifícios a Deus.
 
Edifícios governamentais. Nos 13 anos depois da terminação do templo, Salomão construiu um novo palácio real no monte Moriá, logo ao S do templo, de modo que ficava perto do pátio externo do templo, mas num terreno mais baixo. Perto dali ele construiu o Pórtico do Trono, o Pórtico das Colunas e a Casa da Floresta do Líbano. Todos estes edifícios encontravam-se num declive entre o cume do morro do templo e o espigão baixo da Cidade de Davi. Construiu também uma casa para sua esposa egípcia; não se permitia a ela “morar na casa de Davi, o rei de Israel, porque”, conforme disse Salomão, “os lugares aos quais chegou a arca de Deus são algo sagrado”.  1Rs 7:1-8; 3:1; 9:24; 11:1; 2Cr 8:11.
 
Construções em escala nacional. Depois de completar seus projetos de edifícios governamentais, Salomão empreendeu um programa de construção em escala nacional. Usou em trabalhos forçados os descendentes dos cananeus que Israel não havia devotado à destruição na sua conquista de Canaã, mas não rebaixou nenhum israelita a esta condição de escravo. (1Rs 9:20-22; 2Cr 8:7-10) Edificou e fortificou Gezer (que Faraó tirara dos cananeus e dera de presente à sua filha, esposa de Salomão), bem como Bete-Horom Alta e Bete-Horom Baixa, Baalate e Tamar; construiu também cidades-armazéns, cidades para carros e cidades para cavaleiros. Todo o domínio, inclusive o território ao L do Jordão, beneficiou-se com suas construções. Ele fortificou adicionalmente o Aterro, construído por Davi. Fechou “a brecha da Cidade de Davi”. (1Rs 11:27) Isto talvez se refira a ele construir ou estender “a muralha de Jerusalém, em toda a volta”. (1Rs 3:1) Fortificou muito Hazor e Megido; os arqueólogos descobriram partes de fortes muralhas e portões fortificados, que eles acreditam ser restos das obras de Salomão nessas cidades agora em ruínas.  1Rs 9:15-19; 2Cr 8:1-6.
 
Sua Riqueza e Sua Glória. Salomão empenhou-se extensamente em comércio. Sua frota, em cooperação com a de Hirão, trazia grandes quantidades de ouro de Ofir, bem como madeira “algum” e pedras preciosas. (1Rs 9:26-28; 10:11; 2Cr 8:17, 18; 9:10, 11) Cavalos e carros eram importados do Egito, e negociantes de todo o mundo daquele tempo traziam mercadorias em abundância. A renda anual de Salomão em ouro chegava a 666 talentos (c. US$256.643.000), além da prata, do ouro e de outros itens trazidos pelos mercadores. (1Rs 10:14, 15; 2Cr 9:13, 14) Além disso, “todos os reis da terra” traziam anualmente presentes das suas terras: objetos de ouro e de prata, óleo de bálsamo, armamentos, cavalos, mulos e outras riquezas. (1Rs 10:24, 25, 28, 29; 2Cr 9:23-28) Até mesmo macacos e pavões eram importados em navios de Társis. (1Rs 10:22; 2Cr 9:21) Salomão veio a ter 4.000 baias para cavalos e carros (1Rs 10:26 diz 1.400 carros), e 12.000 corcéis (ou, possivelmente, cavaleiros).  2Cr 9:25.

Não havia em toda a terra rei que possuísse tantas riquezas como Salomão. (1Rs 10:23; 2Cr 9:22) A via de acesso ao seu trono excedia em magnificência a tudo o que havia em outros reinos. O próprio trono era de marfim recoberto de ouro refinado. Tinha por detrás um dossel redondo; seis degraus, com seis leões em cada lado, levavam a ele, e dois leões estavam em pé ao lado dos braços do trono. (1Rs 10:18-20; 2Cr 9:17-19) Para os seus vasos para beber só se usava ouro; declara-se especificamente que “não havia nada de prata; nos dias de Salomão não se lhe dava nenhuma importância”. (2Cr 9:20) Na casa de Salomão e no templo havia harpas e instrumentos de cordas feitos de madeira de algum tal como nunca se vira antes em Judá.  1Rs 10:12; 2Cr 9:11.
 
O suprimento alimentar para sua casa. As provisões diárias de alimento para a casa real de Salomão eram de “trinta coros [6.600 l] de flor de farinha e sessenta coros [13.200 l] de farinha, dez cabeças de gado vacum cevado e vinte cabeças de gado vacum de pasto, e cem ovelhas, além de alguns veados, e gazelas, e corços, e cucos cevados”. (1Rs 4:22, 23) Doze prepostos supervisionavam o fornecimento de alimentos, um preposto para cada mês do ano. Cada um deles supervisionava uma parte daquela terra; para este fim, ela não era dividida segundo os termos tribais, mas segundo regiões agrícolas. Estes suprimentos incluíam provisões para os muitos cavalos de Salomão.  1Rs 4:1-19, 27, 28.
 
A rainha de Sabá visita Salomão. Uma das pessoas visitantes mais distintas procedente duma terra estrangeira para ver a glória e as riquezas de Salomão foi a rainha de Sabá. A fama de Salomão atingira “todas as pessoas da terra”, de modo que ela fez a viagem de seu longínquo domínio “para pô-lo à prova com perguntas difíceis”. Ela falou-lhe “sobre tudo o que lhe veio a ser achegado ao coração”, e “não se mostrava haver nenhum assunto oculto ao rei, que ele não lhe comunicasse”.  1Rs 10:1-3, 24; 2Cr 9:1, 2.

Depois de a rainha ter observado também o esplendor do templo e da casa de Salomão, o serviço à mesa e as bebidas, bem como o vestuário dos garçons, e os regulares sacrifícios queimados no templo, “então se mostrou não haver mais espírito nela”, de modo que exclamou: “Eis que não se me contou nem a metade. Ultrapassaste em sabedoria e em prosperidade as coisas ouvidas que escutei.” Daí, ela passou a declarar felizes os servos que serviam tal rei. Tudo isso a levou a dar louvor a Deus, a bendizer ao Senhor Deus, que expressara seu amor a Israel por designar Salomão como rei, a fim de fazer decisões judiciais e justiça.  1Rs 10:4-9; 2Cr 9:3-8.

Ela deu então a Salomão o magnífico presente de 120 talentos de ouro (US$46.242.000), e grande número de pedras preciosas e óleo de bálsamo em quantidade extraordinariamente grande. Salomão, por sua vez, deu à rainha tudo o que ela pediu, além do que deu da sua própria generosidade, possivelmente mais do que ela lhe trouxera.  1Rs 10:10, 13; 2Cr 9:9, 12.
 
A prosperidade do seu governo. Deus abençoou Salomão com sabedoria, glória e riqueza enquanto permanecia firme na adoração verdadeira, e a nação de Israel também usufruía o favor de Deus. Davi havia sido usado para subjugar os inimigos de Israel e para estabelecer o reino firmemente até os seus limites máximos. O relato narra: “Quanto a Salomão, mostrou ser o governante sobre todos os reinos, desde o Rio [Eufrates] até a terra dos filisteus e até o termo do Egito. Traziam presentes e serviam a Salomão todos os dias da sua vida.” (1Rs 4:21) Durante o reinado de Salomão havia paz, e “Judá e Israel eram muitos, em multidão, iguais aos grãos de areia junto ao mar, comendo e bebendo, e alegrando-se”. “E Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, desde Dã até Berseba, todos os dias de Salomão.”  1Rs 4:20, 25; MAPA, Vol. 1, p. 652.
 
A Sabedoria de Salomão. “E Deus continuou a dar a Salomão sabedoria e entendimento em medida muito grande, bem como largueza de coração, igual à areia que há à beira do mar. E a sabedoria de Salomão era mais vasta do que a sabedoria de todos os orientais e do que toda a sabedoria do Egito.” Mencionam-se então outros homens de sabedoria incomum: Etã, o ezraíta (evidentemente cantor do tempo de Davi e escritor do Salmo 89) e mais três sábios de Israel. Salomão era mais sábio do que estes, na realidade, “veio a ter fama em todas as nações ao redor. E ele podia falar três mil provérbios, e seus cânticos vieram a ser mil e cinco”. A extensão do seu conhecimento abrangia as plantas e os animais da terra, e seus provérbios, junto com seus escritos nos livros de Eclesiastes e de O Cântico de Salomão, revelam que ele tinha profundo conhecimento da natureza humana. (1Rs 4:29-34) Em Eclesiastes aprendemos que ele meditou muito para “achar palavras deleitosas e a escrita de palavras corretas de verdade”. (Ec 12:10) Experimentou muitas coisas, passando entre os de condição humilde e entre os enaltecidos, observando atentamente sua vida, suas obras, suas esperanças e seus objetivos, e as vicissitudes da humanidade. Enalteceu o conhecimento de Deus e a Sua lei, e enfatizou acima de tudo que ‘o temor de Deus é o princípio do conhecimento e da sabedoria’, e que toda a obrigação do homem é ‘temer o verdadeiro Deus e guardar os seus mandamentos’.  Pr 1:7; 9:10; Ec 12:13.
 
Seu Desvio da Justiça. Enquanto Salomão permanecia fiel à adoração de Deus, ele prosperava. É evidente que seus provérbios foram proferidos e os livros de Eclesiastes e O Cântico de Salomão, bem como pelo menos um dos Salmos (Sal 127), foram escritos durante o seu período de serviço fiel a Deus. No entanto, Salomão começou a desconsiderar a lei de Deus. Lemos: “E o próprio Rei Salomão amava muitas mulheres estrangeiras além da filha de Faraó, mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hititas, das nações de que Deus havia dito aos filhos de Israel: ‘Não deveis entrar no meio delas e elas mesmas não devem entrar no vosso meio; decerto inclinarão o vosso coração a seguir os seus deuses.’ Foi a elas que Salomão se apegou para as amar. E ele veio a ter setecentas esposas, princesas, e trezentas concubinas; e suas esposas gradualmente lhe inclinaram o coração. E sucedeu, no tempo da velhice de Salomão, que as próprias esposas dele lhe haviam inclinado o coração para seguir outros deuses; e seu coração não se mostrou pleno para com o Sehor, seu Deus, como o coração de Davi, seu pai. E Salomão começou a ir atrás de Astorete, deusa dos sidônios, e atrás de Milcom, a coisa repugnante dos amonitas. E Salomão começou a fazer o que era mau aos olhos de Deus e não seguiu plenamente a Deus como Davi, seu pai. Foi então que Salomão passou a construir um alto a Quemós, a coisa repugnante de Moabe, no monte que estava defronte de Jerusalém, e a Moloque, a coisa repugnante dos filhos de Amom. E foi assim que ele fez para todas as suas esposas estrangeiras que faziam fumaça sacrificial e ofereciam sacrifícios aos seus deuses.”  1Rs 11:1-8.

Embora isso acontecesse “no tempo da velhice de Salomão”, não devemos presumir que seu desvio era por motivo de senilidade, porque Salomão era relativamente jovem quando assumiu o trono, e seu reinado durou 40 anos. (1Cr 29:1; 2Cr 9:30) O relato não diz que Salomão abandonou completamente a adoração no templo e as ofertas de sacrifícios ali. Ele parece ter tentado praticar uma espécie de ecumenismo para agradar a suas esposas estrangeiras. Por isso, “Deus ficou irado com Salomão, porque seu coração se tinha inclinado para longe do Senhor, o Deus de Israel, aquele que lhe aparecera duas vezes”. Deus informou Salomão que, em conseqüência, Ele arrancaria dele parte do reino, mas não nos dias de Salomão, por respeito a Davi e por causa de Jerusalém. Mas o faria nos dias do filho de Salomão, deixando a este filho apenas uma tribo (além de Judá), tribo que mostrou ser Benjamim.  1Rs 11:9-13.
 
Opositores de Salomão. Daquele tempo em diante, Deus começou a suscitar opositores a Salomão, principalmente Jeroboão, da tribo de Efraim, que finalmente arrancou dez tribos de serem leais ao trono no tempo de Roboão, e que estabeleceu o reino setentrional que passou a ser chamado de Israel. Jeroboão, como jovem, por ser diligente, fora colocado por Salomão sobre todo o serviço compulsório da casa de José. Quem causava também dificuldades a Salomão eram Hadade, o edomita, e Rezom, inimigo de Davi que se tornou rei da Síria.  1Rs 11:14-40; 12:12-15.

Desviar-se o Rei Salomão de Deus teve mau efeito sobre o governo de Salomão. Este se tornou opressivo, sem dúvida em virtude do desgaste econômico por causa do alto custo do seu governo, que deve ter aumentado excessivamente. Havia também descontentamento entre os recrutados para trabalhos forçados, e, sem dúvida, também entre os seus supervisores israelitas. Tendo Salomão deixado de seguir a Deus de pleno coração, ele não mais recebia Dele a bênção e a prosperidade, ou a contínua sabedoria para governar em justiça e juízo, e para solucionar os problemas que surgiam. Conforme o próprio Salomão havia declarado: “Quando os justos se tornam muitos, o povo se alegra; mas quando um iníquo está dominando, o povo suspira.”  Pr 29:2.

Que esta situação surgiu é demonstrado pelo registro daquilo que aconteceu pouco depois da morte de Salomão, no governo de Roboão. Deus, por meio do profeta Aijá, mandou uma mensagem a Jeroboão, dizendo-lhe que Deus lhe daria dez tribos e que, se guardasse os Seus estatutos, Deus lhe edificaria uma casa duradoura, assim como fizera para Davi. Depois disso, Salomão procurou matar Jeroboão, que fugiu para o Egito, onde governava então um sucessor do pai da esposa egípcia de Salomão. Jeroboão permaneceu ali até a morte de Salomão. Então liderou o povo numa queixa a Roboão e finalmente numa rebelião.  1Rs 11:26-40; 12:12-20.

Embora Salomão tivesse afastado seu coração de Deus, ele ‘deitou-se com os seus antepassados e foi enterrado na Cidade de Davi, seu pai’.  1Rs 11:43; 2Cr 9:31.
 
Jesus, Herdeiro Legítimo de Salomão. Mateus traça os descendentes de Salomão até José, pai adotivo de Jesus, demonstrando assim que Jesus tinha o direito legal ao trono de Davi através da linhagem régia. (Mt 1:7, 16) Lucas traça a linhagem de Jesus até Eli (aparentemente o pai de Maria) através de Natã, outro filho de Davi e Bate-Seba, e, portanto, irmão germano de Salomão. (Lu 3:23, 31) Ambas as linhagens convergem em Zorobabel e Sealtiel, e novamente se ramificam em duas linhagens. (Mt 1:13; Lu 3:27) Maria, mãe de Jesus, era descendente através de Natã, e José, seu pai adotivo, descendia através de Salomão, de modo que Jesus era descendente tanto natural como legal de Davi, com plenos direitos ao trono. 
 
A Necessidade de Resguardar o Coração. Enquanto Salomão manteve um “coração obediente”, algo com que se preocupava no começo, ele teve o favor de Deus e prosperou. Mas as conseqüências más para ele demonstram que o conhecimento, a grande capacidade, ou o poder, a riqueza e a fama, não são as coisas mais importantes, e que desviar-se de Deus significa abandonar a sabedoria. O conselho do próprio Salomão mostrou ser veraz: “Mais do que qualquer outra coisa a ser guardada, resguarda teu coração, pois dele procedem as fontes da vida.” (1Rs 3:9; Pr 4:23) O caso dele ilustra quão traiçoeiro e desesperado é o coração do homem pecaminoso, mas, além disso, mostra que o melhor dos corações pode ser engodado, se não mantiver constante vigilância. Amar o que Deus ama e odiar o que ele odeia, procurando constantemente a sua orientação e fazer o que lhe agrada, é uma proteção segura.  Je 17:9; Pr 8:13; He 1:9; Jo 8:29.
 
Profecias Messiânicas. Há muitas similaridades entre o reinado de Salomão e o do grande Rei Jesus Cristo, conforme profetizado nas Escrituras. Em muitos sentidos, o governo de Salomão, enquanto ele era obediente a Deus, é um modelo em pequena escala do Reino messiânico. Jesus Cristo, “algo maior do que Salomão”, veio como homem de paz, e mostra ter executado uma obra de edificação espiritual especialmente relacionada com a restauração da adoração verdadeira entre os seus seguidores ungidos no grande templo espiritual de Deus. (Mt 12:42; 2Co 6:16; Jo 14:27; 16:33; Ro 14:17; Tg 3:18) Salomão era da linhagem de Davi, assim como Jesus era. O nome de Salomão (derivado duma raiz que significa “paz”) ajusta-se ao glorificado Jesus Cristo como o “Príncipe da Paz”. (Is 9:6) Seu nome Jedidias (que significa “Amado de Jah”) harmoniza-se com a declaração do próprio Deus a respeito do seu Filho, na ocasião do batismo de Jesus: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.”  Mt 3:17.

O Salmo 72 é uma expressão de oração a favor do governo de Salomão: “Que os montes levem a paz ao povo . . . Nos seus dias florescerá o justo e a abundância de paz até que não haja mais lua. E terá súditos de mar a mar [evidentemente o Mediterrâneo e o mar Vermelho (Êx 23:31)] e desde o Rio [Eufrates] até os confins da terra.”  Sal 72:3-8.

Sobre o Salmo 72:7 (“até que não haja mais lua”), o Commentary (Comentário) de Cook diz: “Este trecho é importante, mostrando que a idéia de um Rei cujo reinado duraria até os fins dos tempos se achava presente de forma nítida na mente do Salmista. Determina o caráter messiânico de toda a composição.” E sobre o versículo 8 de Sal 72 ele observa: “O reino seria universal, estendendo-se aos confins da terra. A extensão do domínio israelita sob Davi e Salomão era suficiente para sugerir a esperança, e poderia ser considerado pelo Salmista como um penhor de sua realização, mas, tomada em conjunto com os versículos precedentes, esta declaração é estritamente messiânica.”

O profeta Miquéias, numa profecia quase que universalmente aceita como messiânica, aproveitou as circunstâncias descritas como existentes no reinado de Salomão, no sentido de que “Judá e Israel continuaram a morar em segurança, cada um debaixo da sua própria videira e debaixo da sua própria figueira, . . . todos os dias de Salomão.” (1Rs 4:25; Miq 4:4) A profecia de Zacarias (Za 9:9, 10) cita o Salmo 72:8, e Mateus aplica a profecia de Zacarias a Jesus Cristo.  Mt 21:4, 5.

Fonte: www.fortalezaredes.com.br/documents/biblia/Mensagem
TAMBÉM NESTE BLOG - ASSUNTOS SOBRE OS AMULETOS BRASÕES, SÍMBOLOS, SELOS: ESTRELA DE DAVI E DE SALOMÃO 



Os Segredos do Templo de Salomão, Primórdios da Maçonaria Lendária


A Maçonaria é uma instituição de mais de 300 anos cuja tradição filosófica se assenta sobre 3000 anos de história. Partindo dessa premissa podemos dividir sua origem em duas versões: a origem lendária (que iremos abordar neste artigo) e a origem histórica. Entendemos como origem histórica o período de 1717, amparado por farta documentação, acerca da fundação da Grande Loja de Londres. É nesse ponto que podemos afirmar categoricamente que a Maçonaria passa a existir como instituição. No entanto, essa irmandade, fruto da Idade Moderna, baseia-se em conceitos, tradições e rituais que antecedem sua existência.
Poderíamos retroceder até 3000 anos de história para recompor essa tradição. Boa parte dela é de natureza essencialmente religiosa. É com base no cristianismo que diversas lendas ou alegorias maçônicas são tecidas. Dentre estas talvez a mais importante seja a história da construção do templo que abrigou a Arca da Aliança cujos principais personagens foram: o construtor Hiram Abiff e o próprio rei Salomão.
O Templo de Salomão em particular ocupa uma posição de destaque dentro da simbologia maçônica, tratando–se de uma das maiores fontes de símbolos, alegorias, lendas e ensinamentos da Maçonaria. Por se tratar de uma construção com mais de 3000 anos de idade, é natural que diversas dúvidas surjam no decorrer da busca das origens maçônicas. Podemos nos perguntar: o Templo de Salomão realmente existiu? Se existiu, quais eram suas dimensões? Hiram Abiff foi um personagem real?
Antes de tudo, é preciso lembrar que não há qualquer registro extrabíblico a respeito da construção do Templo de Salomão. Dessa forma, contamos apenas com a Bíblia como documento. Partimos então de uma nova pergunta: “a Bíblia pode ser interpretada como fonte histórica?”

Para responder a essa pergunta, precisamos voltar a dezembro de 1892 quando George Smith apresentou uma notável descoberta à sociedade de arqueologia bíblica de Londres. Ele entregou a tradução de uma tábua mesopotâmica contendo o relato de um dilúvio. Talvez, o mesmo dilúvio que levou Noé a construir sua arca. Esse fato criou uma febre entre arqueólogos e historiadores que passaram a pesquisar a arqueologia bíblica como uma ciência.
A Bíblia, em particular o antigo testamento, formam um conjunto de histórias contadas através da tradição oral. “Enquanto todas essas histórias circulavam, surgiam os primeiros sistemas de escrita do mundo. Por volta de 3.200 a.C. o povo da mesopotâmia desenvolveu a escrita cuneiforme, na qual símbolos eram prensados em placas de argila ou em entalhos na pedra”.BEITZEL, Barry J. Bíblica – o Atlas da Bíblia, p. 16.
Concomitantemente, o Egito desenvolveu o sistema de hieróglifos. Essas duas nações desempenharam papéis fundamentais na história bíblica e forneceram importantes ícones para a tradição maçônica.
Na época de Davi e Salomão, o sistema de escrita encontrava-se mais desenvolvido. Por volta de 1011 a.C. o jovem rei Davi iniciou um período de expansão literária. Atribui-se a ele muitos dos salmos da Bíblia. Durante seu reinado foram designados escribas para redigir e manter crônicas de seu reinado. Quando Salomão assumiu o trono, além de iniciar a construção do Templo encomendou diversos Salmos para serem celebrados ali.
Apesar das minuciosas descrições registradas na Bíblia, ainda não foi possível, contudo, ter certeza quanto ao primeiro templo de Jerusalém. A arqueologia bíblica ainda não apresentou nenhuma prova válida da existência de tal obra. Explica-se a ausência de vestígios arqueológicos à completa destruição que teria sido realizada por Nabucodonosor, ou à insuficiência de escavações no próprio sítio atribuído à localização do Templo. Esse lugar (sagrado para Judeus, Muçulmanos, Católicos e Protestantes) seria atualmente ocupado pela Mesquita de Omar, ou o Domo da Rocha, onde Abraão, obediente a Deus, quase sacrificou seu próprio filho, Isaac (Gen. 22.1-19) – onde, de modo significativo, a tradição islâmica localiza Maomé subindo ao Céu. por causa desses fatos torna-se quase impossível empreender uma busca arqueológica dos resquícios do templo de Salomão.
Alguns historiadores referem-se ao célebre “muro das lamentações” como tendo sido parte da grande alvenaria de arrimo na esplanada do Templo. Contudo as determinações científicas de datação conferem ao muro idade próxima à década anterior ao nascimento de Cristo. Dessa forma, essa obra seria mais adequada de ser atribuída ao terceiro templo destruído pelos romanos.
Por outro lado, não existem dúvidas quanto à existência do reinado de Salomão. Esse sábio rei foi um exímio administrador. Um de seus primeiros atos como rei foi dividir o reino em distritos administrativos enviando provisões e recursos para a corte. Através desse sistema Salomão pode empreender grandes obras arquitetônicas, entre as quais supostamente estaria incluído o Grande Templo.
Várias melhorias feitas por Salomão foram confirmadas por arqueólogos: “o israelense Yigael Yadin descreveu os imponentes muros e portões construídos durante o período salomônico, incluindo um portão com seis câmaras e um muro com casamatas.” BEITZEL, Barry J. Bíblica – o Atlas da Bíblia, p. 242.
Podemos ainda citar “Gezer localizada aos pés das colinas centrais, perto de Selefá, que ligava a via Maris (rodovia costeira internacional) a Jerusalém e foi parcialmente destruída pelo Faraó egípcio em torno de 950 a.C., foi dada a Salomão como dote por seu casamento com a filha do Faraó”. BEITZEL, Barry J. Bíblica – o Atlas da Bíblia, p. 243.
Além disso, a cidade de Jerusalém, escolhida como capital por Davi, cresceu em tamanho e importância política durante o reinado de Salomão. A eira da Araúna (também identificada como Monte Moriá), comprada por Davi e usada como local sagrado para oferecer sacrifícios tornou-se o local para a construção do Grande Templo.
O “livro de Reis” que integra a Bíblia e narra a trajetória do Rei Salomão e a construção do grande Templo encontra na arqueologia confirmação histórica. Diversos locais, nomes e acontecimentos são cientificamente comprovados. Dessa forma, podemos sim afirmar que o Templo de Salomão realmente existiu. Nada contraria o fato de que toda sua forma gloriosa tenha sim sido arquitetada pelo mestre de obras Hirão-Abi (2 Cr 2.13,14)

“Solomon Before the Ark of the Covenant” Blaise-Nicolas-Le-Sueur – 1747. Musée des Beaux-Arts.
A tradição bíblica ainda orienta importantes aspectos dos templos modernos. Devemos lembrar que segundo o livro de Reis as janelas do Templo de Salomão deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). Os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam.
Essa simbologia bíblica alimenta defesas como do pesquisador maçônico Manly Hall. Para ele, a construção do Templo de Salomão não tem uma importância direta para a Maçonaria. Segundo ele, sua essência: “não é histórica nem arqueológica, mas uma linguagem simbólica divina perpetuando sob certos símbolos concretos, os sagrados mistérios dos antigos.
Apenas aqueles que veem nela um estudo cósmico, um trabalho de vida, uma inspiração divina de pensar melhor, sentir melhor e viver melhor com a intenção espiritual de iluminação como fim, e com a vida diária do verdadeiro maçom como meio, conseguiram um vislumbre dos verdadeiros mistérios dos ritos ancestrais”. HALL, Manly P. As chaves perdidas da Maçonaria, p. 36.
É certo que, seja ela histórica ou filosófica, a origem lendária atribui à Maçonaria uma consistência incomparável frente as demais instituições modernas.


Enviado pelo Ir.’. Igor Guedes de Carvalho
Bacharel em História pela Universidade Federal de Ouro Preto e Companheiro Maçom da Loja Vigilantes da Colina Nº 68, jurisdicionada à Grande Loja de Minas Gerais.
Bíblia Sagrada (tradução dos originais hebraico e grego feita pelos monges de Maredsous). São Paulo: Editora Ave Maria, 2001.

FONTE:http://www.revistauniversomaconico.com.br/tempo-de-estudos/os-segredos-do-templo-de-salomao-primordios-da-maconaria-lendaria/





A ESTRELA  DE DAVID
 
É normal que  as pessoas usem como adorno a Estrela de David, de um modo geral  sem saber o que significa ou a sua história e da importância  que ela tem para um povo e para nos Maçons.

Estrela de David (Magsen de David) conhecida também  como escudo  supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por  dois triângulos sobrepostos, iguais , tendo um a ponta para cima e outro a ponta para baixo,sendo utilizado pelo
Judaísmo  e seus adeptos. Outro  nome dado a este símbolo é  Selo de Salomão.

Este símbolo era encravado ou desenhado  nos escudos dos guerreiros do exército  de David. O nome  David era escrito  em três letras hebraicas – Dalet,Vav e Dalet. As  duas letras Dalet  tinham forma triangular no alfabeto hebraico. Estas duas letras eram encravadas  nos escudos uma  sobreposta à outra, formando aí  uma espécie de estrela.

Apesar da explicação, carece de provas históricas. Na época  era normal, que  fossem encravadas ou pintadas diversas figuras  no escudo. No caso da Estrela de David, ela representava fortaleza e proteção para aqueles que iam à guerra.

Existem diversas linhas de pensamento para a “Estrela de David” e dos triângulos que a compõe. Algumas  linhas de explicação de  alguns Filósofos e Pensadores seguem abaixo:

1)
    Um deles diz  que o triângulo  que tem a ponta (vértice) voltada para cima, representando o elemento masculino; o triângulo  voltado para baixo constituindo a forma de um receptáculo representa o elemento feminino.

2)
    Alguns  viram neste  símbolo a relação com o elemento celestial. O triângulo com a ponta voltada para baixo (vértice), contra o elemento terrestre que aspira para o céu toda  sua influência, triângulo com a ponta para cima (vértice).

3)
   Outros, veem as  seis pontas como uma alegoria a Mashiach (Messias),descrito por seis virtudes, entre elas sabedoria e valentia.

4)
Na Maçonaria esta estrela simboliza a divindade  suprema ,tendo,ao centro , as quatro letras hebraicas que formam o  nome (impronunciável) de  Deus: Iôd,He.Vav.e  He

5)
    A Estrela  de seis pontas também serve para simbolizar os dirigentes de uma Loja Maçônica ,de acordo com suas atribuições ligadas a espiritualidade ou a materialidade. Assim o triângulo de ápice  superior, representa  o Venerável Mestre, enquanto os dois outros representam os Vigilantes , pois compete a  estes dois  oficiais a orientação espiritual da Loja. Eles  formam o triângulo  da espiritualidade. No triângulo de ápice inferior representa o Cobridor,  enquanto os dois outros representam o Orador e o Secretário. Eles  formam o triangulo da materialidade.

6)Esta estrela possui  12 lados, que demonstra a disposição das 12 tribos de Israel durante sua jornada de 40 anos no deserto, após sua saída do Egito em direção á Terra de Israel.
Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel) ,concedeu à comunidade judia de Praga , o privilégio de uma bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o  hexagrama, centralizado ,em dourado. Dessa forma, o símbolo conhecido também como Margen Davi (Escudo  de Davi), adquiriu uma  conotação religiosa e tornou-se também uma referência de Estado.



Por Ruy Silva Barbosa em 18/01/2010
FONTE:  http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2036240








O Significado da Estrela de Davi e do Hexagrama

(*Umbandistas não usam o Hexagrama, se algum, a usa,  é por pura ignorância sobre a simbologia. Ysaiias Pintto Sacerdote e Presidente da Sagrada Umbanda)





Quando as nações pagãs iam à guerra, muitas vezes pintavam figuras para inspirar medo aos adversários nos escudos dos seus próprios soldados (tais como dragões, cobras, etc.) No entanto, em Israel, o símbolo é o escudo de David.
O nome David em hebraico é composto de três letras na seguinte ordem: Dálet-Vav. Dálet. No hebraico antigo, a letra Dálet tinha a forma semelhante a um triângulo com vértice para cima.
Quando esse símbolo foi gerado, não sabemos ao certo, no entanto sabemos que esse símbolo é geometricamente construído em forma de estrela com as duas letras Dálet que compunham o nome David (entrelaçando-as, e girando uma das letras em 180o. para que seu vértice se colocasse para baixo). Com o tempo, esse símbolo tornou-se símbolo da nação de Israel e do povo judeu, estando presente na própria bandeira de Israel.
No entanto, há um significado maior na estrela de David, pois muitos afirmam que ela é um símbolo do próprio Messias, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo diz no “Livro do Apocalipse” (22, 16): “Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos atestar estas coisas a respeito das igrejas. Eu sou a raiz e o descendente de Davi, a estrela radiosa da manhã.”





O HEXAGRAMA

 

O hexagrama é formado unindo–se o Triângulo da Água com o Triângulo do Fogo, formando a estrela de seis pontas, também conhecida como Selo de Salomão. Esse símbolo é uma imitação da Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel, o povo escolhido de Deus. A diferença é que esse selo ocultista é formado por dois triângulos entrelaçados, enquanto que, na Estrela de Davi, um triângulo sobrepõe o outro.
A autora maçônica Mary Ann Slipper, escrevendo em Symbolism of the Eastern Star [O Simbolismo da Estrela do Oriente], 1927, na página 14, faz a mais reveladora admissão, quando diz, “A estrela de seis pontas é usada na obra maçônica e também é encontrada em outras ordens secretas conhecidas.” Outro livro da Estrela do Oriente, The Second Mile [A Segunda Milha], compreende o impacto do hexagrama quando diz, “… a estrela de seis pontas é um símbolo muito antigo e um dos mais poderosos.”




Sem brincadeira! O hexagrama é realmente um símbolo muito poderoso para os feiticeiros, bruxos e magos! É usado em todas as formas de magia, feitiçaria, ocultismo e nas previsões astrológicas. Como tem seis pontas e contém um “666″, o hexagrama é considerado um dos símbolos mais poderosos de Satanás. Veja o hexagrama acima. O primeiro seis é formado pelos lados de cada triângulo encontrados no sentido horário; o segundo é formado pelos lados de cada triângulo quando você segue no sentido anti–horário; o terceiro seis é formado pelos lados do hexágono interno.
Os dois feiticeiros explicam melhor que o hexagrama era usado como “uma reserva para os mágicos e alquimistas. Os bruxos acreditavam que ele representava a pegada de um tipo especial de demônio chamado ‘trud’ e o usavam em cerimônias tanto para conjurar demônios quanto para mantê-los afastados.” [Gary Jennings, Black Magic, White Magic [Magia Negra, Magia Branca], Eau Claire, WI, The Dial Press, 1964, p. 51. Também Harry E. Wedeck, Treasury of Witchcraft (Tesouro da Feitiçaria), Nova York, Philosophical Library, 1961, p. 135



Olhe novamente o hexagrama anterior; ele é usado para conjurar demônios, fazê-los aparecer nessa dimensão e cumprir as vontades do feiticeiro. Os símbolos dentro do hexagrama são para esse propósito. O ex-satanista Iluminista Doc Marquis, hoje um cristão nascido de novo, confirma que os hexagramas são usados para conjurar demônios e para lançar encantamentos e maldições sobre uma vítima. (OBSERVAR A DIFERENÇA DO HEXAGRAMA DA SAGRADA ESTRELA DE DAVID )

O hexagrama também é um símbolo do ato sexual e da reprodução. O autor maçônico, Albert G. Mackey oferece-nos a explicação ocultista em seu livro, The Symbolism of Freemasonry [O Simbolismo da Maçonaria, p. 195, 1869]. O triângulo voltado para baixo “é o símbolo feminino que corresponde ao ‘yoni’ e o triângulo voltado para cima é o homem, o ‘linga’. Quando os dois triângulos estão entrelaçados, representa a união das forças ativa e passiva na natureza; representa os elementos masculino e feminino.” [A mesma explicação aparece em Did You Know? Vignettes in Masonry From a Royal Arch Mason Magazine, Missouri Lodge of Research, 1965, pg 132, Wes Cook, editor] [Nota do tradutor: Linga e Yoni são representações estilizadas dos órgãos genitais masculino e feminino, respectivamente, em diversos emblemas e amuletos. São considerados símbolos do poder genésico e adorados no hinduísmo.
Se você ainda não percebeu isso, o ocultista e o pagão adoram o sexo; na verdade, adoram quase tudo na natureza, cumprindo perfeitamente a definição bíblica do paganismo em Romanos 1:25, "Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém". Sempre lembro desse verso quando pesquiso a montanha de literatura maçônica, pois ela está absolutamente repleta da veneração por todas as crenças pagãs concebíveis, de todos os tempos e de todos os continentes. Verdadeiramente, Albert Pike, o Grande Comandante da Maçonaria na Jurisdição do Sul dos EUA, estava certo quando afirmou, "A Maçonaria é idêntica aos antigos mistérios."
Falando sobre a conotação sexual do hexagrama, outro feiticeiro revelou, "Quando o triângulo masculino penetra o triângulo feminino, produz a estrela de seis pontas, o selo de Salomão, ou hexagrama, o símbolo mais maligno da feitiçaria." [David J. Meyer, Dancing With Demons: The Music´s Real Master (Dançando com os Demônios: O Verdadeiro Mestre da Música)



O hexagrama é o símbolo usado na Maçonaria do Arco Real. O autor maçônico Wes Cook [op. cit. p. 132], diz que hexagrama representava “equilíbrio e harmonia” em todas as facetas do mundo. Outra publicação maçônica associa o hexagrama com o infame símbolo chinês do Yang e Yin. [“The Significant Numbers”, Short Talk Bulletin, setembro, 1965, vol. 34, número 9, p. 5
Em resumo, o hexagrama é o mais maligno e um dos mais poderosos de todos os símbolos na feitiçaria.
É usado para conjurar demônios a esta dimensão, para comunicação com os mortos, para descrever o ato sexual e para representar deuses falsos e pagãos, como Brahma, Vishnu e Shiva. [Masonic and Occult Symbols Illustrated (Símbolos Maçônicos e Ocultistas Ilustrados), Dr. Cathy Burns.


Diferenças

A Estrela de Davi representa a igreja de Cristo, enquanto o Hexagrama representa o que está no texto acima. A diferença entre o “Hexagrama” e a “Estrela de Davi” é que na Estrela de Davi os triângulos são sobrepostos (um passa em cima – dentro – do outro formando uma só figura), enquanto no hexagrama os triângulos são entrelaçados (dois triângulos diferentes que quando entrelaçados – um independente do outro – formam o hexagrama).






Enviado pelo Ir.’. Moreno
Grau 33

FONTE:http://www.revistauniversomaconico.com.br/esoterismo-e-astrologia/o-significado-da-estrela-de-davi-e-do-hexagrama/ 









































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